Eu resolvi perguntar pro meu irmão [já que ex-namorados são suspeitos] como é que eu poderia saber se eu era ou não boa no sexo oral. Toda mulher deseja ser uma excelente boqueteira [no mínimo, marcante. no máximo, incomparável]. Bom, ele me respondeu com uma pergunta: “Você gosta ou faz pra agradar, como quem pra cumpre uma tarefa, como se sexo oral fosse uma das etapas de um triathlon?”. Eu disse que gostava e que até achava que salivava demais durante o ato. Ele responde: “Salivar é fundamental e ter vontade é essencial. De qualquer forma, tome cuidado com os dentes e alterne a velocidade dos movimentos”. E, continuou fazendo o que estava fazendo, como quem dá o assunto por encerrado. Desapontada, louca para que ele resolvesse conversar horas sobre o assunto, exclamei: “Você não vai me perguntar se eu engulo ou cuspo?”. Ele riu e balançou a cabeça [como sempre fez e faz até hoje] quando eu resolvo conversar sobre temas relacionados a sexo com uma naturalidade que, segundo ele, é quase infantil. Depois, disse [rindo]: “Apesar de  largar muitas coisas pela metade, incluindo relacionamentos, [espetada de irmão], você tem pinta de quem vai até o fim e engole”. Eu disse que sim, que achava engolir prazeroso, que sentir aquela coisa latejando dentro da boca era uma coisa do outro mundo [sempre achei e ainda acho divino]. Fora isso, tenho pavor de gozadas na cara. Isso eu nunca entendi e nem pretendo. Acho patético. Gozada na cara só faz sentindo em filme pornô, onde o resultado final precisa ser exposto pro telespectador.